É, de fato, admirável, e grandemente admirável, que para alguns de Seus próprios filhos - os quais Ele regenerou em Cristo -, para os quais foram dadas fé, esperança e caridade, Deus não dá também a perseverança, enquanto para filhos de outro Ele perdoa a iniquidade e, pelo derramamento de Sua graça, os faz Seus filhos. Quem não se admirará disso? Quem não ficará demasiadamente perplexo com isso? (Da correção e da graça, Cap. 18)
Mas, além disso, que essas coisas [advertências contra a apostasia] sejam ditas aos santos que irão perseverar, como se fosse tido como incerto que irão perseverar, não é por outra razão senão que é bom para não estarem orgulhosos, mas tementes [Romanos 11:20]. Pois quem da multidão dos crentes pode presumir, enquanto estiver vivendo nesse estado mortal, que está no número dos predestinados? Porque é necessário que nessa condição isso seja mantido oculto; pois aqui devemos tomar muito cuidado com o orgulho, de modo que até mesmo um grande Apóstolo era esbofetado por um mensageiro de satanás, para que não ficasse exaltado [2 Coríntios 12:7] (Da correção e da graça, Cap. 40)