O eterno, inabarcável e altíssimo Logos e onipotente Filho de Deus poderia, claramente, ter salvo o homem da mortalidade e servidão ao diabo sem Se tornar homem. (...) Mas a encarnação do Logos de Deus era o método de libertação mais adequado à nossa natureza e fraqueza, e mais apropriado para Ele que o realizou, pois este método possui justiça, e Deus não faz nada sem justiça. Como o salmista e profeta diz: "Deus é justo, e ama a justiça" (Salmos 11:7), "nele não há injustiça" (Salmos 92:15). O homem foi justamente abandonado por Deus no começo, já que ele tinha abandonado Deus primeiro....
Um sacrifício era necessário para reconciliar o Pai altíssimo conosco e nos santificar, já que tínhamos nos sujado pela amizade com o maligno. Tinha de haver um sacrifício que tanto limpasse e fosse limpo, e um sacerdote purificado e sem pecado (...). Deus derrubou o diabo pelo sofrimento e por Sua carne que Ele ofereceu como um sacrifício a Deus Pai, como uma vítima pura e toda santa - quão grande é Seu dom! - e reconciliou Deus com a raça humana (...). Assim que Ele deu Seu sangue, que era sem pecado e portanto sem culpa, como um resgate por nós que éramos passíveis de punição por causa de nossos pecados, Ele nos redimiu de nossa culpa, Ele nos perdoou nossos pecados, rasgou o registro deles na Cruz e nos libertou do domínio tirânico do diabo. O diabo foi pego pela isca. Foi como se ele abrisse sua boca, apressando-se em derramar para si mesmo nosso resgate, o sangue do Mestre, o qual era sem culpa e cheio de poder divino. (...) Assim fomos resgatados da escravidão e transformados no Reino do Filho de Deus. Antes éramos vasos da ira, mas fomos feitos vasos de misericórdia (Homilia 16).
Um sacrifício era necessário para reconciliar o Pai altíssimo conosco e nos santificar, já que tínhamos nos sujado pela amizade com o maligno. Tinha de haver um sacrifício que tanto limpasse e fosse limpo, e um sacerdote purificado e sem pecado (...). Deus derrubou o diabo pelo sofrimento e por Sua carne que Ele ofereceu como um sacrifício a Deus Pai, como uma vítima pura e toda santa - quão grande é Seu dom! - e reconciliou Deus com a raça humana (...). Assim que Ele deu Seu sangue, que era sem pecado e portanto sem culpa, como um resgate por nós que éramos passíveis de punição por causa de nossos pecados, Ele nos redimiu de nossa culpa, Ele nos perdoou nossos pecados, rasgou o registro deles na Cruz e nos libertou do domínio tirânico do diabo. O diabo foi pego pela isca. Foi como se ele abrisse sua boca, apressando-se em derramar para si mesmo nosso resgate, o sangue do Mestre, o qual era sem culpa e cheio de poder divino. (...) Assim fomos resgatados da escravidão e transformados no Reino do Filho de Deus. Antes éramos vasos da ira, mas fomos feitos vasos de misericórdia (Homilia 16).